Direção:
Robert Lieberman
Roteiro:
Tracy Tormé (roteiro), Travis
Walton (livro)
Produção:
Todd Black, Joe Wizan
Elenco: D.
B. Sweeney, Robert Patrick, Craig Sheffer, Peter Berg, Henry Thomas,
Bradley Gregg, Noble Willingham, James Garner, Kathleen Wilhoite,
Georgia Emelin, Scott MacDonald, Wayne Grace, Kenneth White, Robert
Covarrubias, Bruce Wright, Robert Biheller, Tom McGranahan Sr., Julie
Ariola, Peter Mark Vasquez, Gordon Scott, Mical Shannon Lewis,
Courtney Esler, Holly Hoffman, Marcia MacLaine, Glen Lee, Teresa Cox
SINOPSE: Snowflake, Arizona, 5 de novembro de 1975. Travis Walton (D.B. Sweeney) é
um lenhador que, diante de alguns amigos, é atingido por uma luz
misteriosa e some por vários dias. Há uma forte suspeita dele ter sido
morto e ninguém crê na versão que possa ter sido seqüestrado por
alienígenas. Ao reaparecer Travis não se lembra onde esteve, mas aos
poucos as lembranças da sua experiência vêm à tona.
Baseado
livremente na obra "The
Walton Experience", o
longa Fogo
no Céu
se passa na cidadezinha de Snowflake, Arizona, onde seis homens que
estão trabalhando no corte de madeira de uma grande floresta se veem
de repente num pesadelo. Num dia voltando para casa no mesmo carro,
eles percebem um grande brilho vermelho pairando no céu acima das
imensas árvores, que se mostra ser o reflexo de um gigantesco objeto
oval. Travis Walton (D. B. Sweeney) fica fascinado pelas luzes e toma
a imprudente decisão de sair do veículo, sob protestos dos colegas.
Após uma espécie de raio atingi-lo, os outros homens decidem fugir
no carro e quando um deles (Robert Patrick) volta, Travis não está
mais no local. Agora tendo em seu encalço uma investigação
policial que não acredita na versão contada pelos homens, os cinco
colegas terão que enfrentar o detector de mentiras para provar sua
até então absurda tese de abdução.
Antes de mais nada, para aqueles
que não conhecem a história, o caso de Travis Walton se tornou
famoso (talvez o mais famoso da ufologia) porque após seu
desaparecimento, os seis homens que presenciaram sua suposta abdução
passaram todos pelo polígrafo e seus depoimentos foram aprovados
como verdadeiros, levando até os mais incrédulos a reconhecer que
os homens estavam dizendo a verdade. Quando Walton finalmente
retornou, desidratado e desnutrido, ele relatou que de fato havia
estado no espaço com seres que não eram humanos.
O filme, que se
tornou de certa forma bastante conhecido no Brasil por ser
regularmente exibido no extinto Cinema em Casa, era capaz de gerar
pesadelos tudo por causa de uma grande sequência: Quando Travis se
lembra do que passou quando foi abduzido. Levando a sério o conceito
de experimentação de alienígenas nada amigáveis, tal sequência
mostra o pobre Travis sofrendo uma verdadeira tortura física nas
mãos dos feiosos ETs. Embora não tenha absolutamente nada a ver com
o relato descrito por Walton, foi justamente essa diferença que
conferiu a Fogo no Céu sua autenticidade enquanto cinema.
Isso porque boa parte da trama soa genérica, com atuações no geral
pouco inspiradas (exceção feita a Sweeney) e cuja fotografia conota
um desconfortável jeitão de telefilme à obra. Nada que desabone
demais um dos exemplares mais eficientes e curiosos com a temática
de abdução alienígena
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