"Slasher
dos mais genéricos que usa a temática de Palhaços como mero pano
de fundo para sua falta de ousadia e seus inúmeros defeitos"
Palhaços
Infernais (2016)
Original:
Clowntown
Ano:
2016
País:
Estados
Unidos da América
Diretor:
Tom
Nagel
Roteirista:
Jeff
Miller
Produção:
Christopher
Lawrence Chapman, Jeff Miller, Brian Nagel, Tom Nagel
Elenco:
Brian
Nagel, Lauren Compton, Andrew Staton, Katie Keene, Jeff Denton, Greg
Violand, Maryanne Nagel, Tom Nagel, Kaitlyn Sapp, David Greathouse,
Chris Hahn, Ryan Pilz, Alan Tuskes, Beki Ingram, Christopher Lawrence
Chapman, Thomas A. Nagel.
Com
todo o recente frisson causado por sinistras aparições de palhaços
nos Estados Unidos no ano passado, não demorou para que o cinema se
apropriasse do “fenômeno”,
e utilizasse a ideia como mote para um filme. Palhaços
Infernais,
primeiro
longa do ator Tom Nagel a partir do roteiro de Jeff Miller, usa e
abusa de diversos palhaços como vilões, bem como adota uma
estrutura narrativa similar a vários filmes de horror da década 70
e 80 e ainda presta homenagens a clássicos como Halloween
- A Noite do Terror (1978) e
O
Massacre da Serra Elétrica (1974),
porém falhando no
restante,
ou seja, justamente não criando uma identidade própria, se
transformando
em mais um slasher
semiamador dos mais genéricos.
A
partir de um breve, gratuito, formulaico e dispensável prólogo, que
mostra uma babá (Sapp)
sendo dilacerada após mostrar os seios, e
colocar um sinistro casal de irmãos para dormir, somos apresentados
à trama principal. Nela, somos apresentados a quatro amigos,
estereótipos ambulantes porcamente caracterizados. Brad (Nagel) é o
rapaz certinho e apaixonado, que pretende pedir a mão da namorada em
noivado (sério mesmo??), sua companheira, Sarah (Compton) é a moça
candidata a final
girl que
vai ficar correndo suada em vários momentos do longa. Seu melhor
amigo, Mike (Staton), é o comediante que dá uma de corajoso. E Jill
(Keene) é a namorada de Mike que tem uma ou duas falas antes de
desaparecer misteriosamente. Estas quatro “personagens”
estão indo para um concerto de rock, e parando em uma cidadezinha,
descobrem, com informações obtidas pelo Xerife local, que precisam
passar por pequenas cidades para chegar ao tal show. Quando o celular
de Jill é extraviado, eles descobrem que para ter o aparelho de
volta precisam parar em Clinton para se encontrar com o cara que
achou o celular. Chegando lá, no entanto, os jovens percebem que a
cidade está praticamente deserta, exceto por uma gangue de
psicopatas vestidos de palhaços que parecem se divertir às custas
do medo dos jovens. Ainda há dois personagens secundários que pouco
importam na trama e logo viram bucha de canhão.
No
entanto, contando ainda com vários dos mesmos expedientes do gênero
(sustos falsos quando algum personagem vai investigar um barulho, a
providencial chegada de um personagem que achávamos
estar morto) e efeitos sonoros risíveis (socos, chutes e golpes soam
falsos ao extremo), Palhaços
Infernais (a
julgar pela quantidade de sobrenomes Nagel nos créditos do filme)
parece ter sido concebido como um experimento de família que deveria
ter ficado restrito ao círculo dos amigos dos realizadores.
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