Direção: J. Blakeson
Elenco: Chloë Grace Moretz (Cassie Sullivan), Matthew Zuk (homem ferido com crucifixo), Maria Bello (Sargento Reznik), Maika Monroe (Ringer), Liev Schreiber (Coronel Vosch), Gabriela Lopez (Lizbeth), Bailey Anna Borders (Julia), Nick Robinson Ben Parish/Zumbi), Ron Livingston (Oliver Sullivan), Maggie Siff (Lisa Sullivan), Zackary Arthur (Sam Sullivan), Charmin Lee (Sra. Paulson), Parker Wierling (Jeremy), Tony Revolori (Dumbo), Terry Serpico (Hutchfield), Derek Roberts (Soldado Parker), Talitha Bateman (Teacup).
SINOPSE: No futuro, a Terra começa a sofrer uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, a adolescente Cassie Sullivan (Chloë Grace Moretz) vai ter que descobrir em quem pode confiar.
"Nem mesmo a presença de Chloë Moretz salva este
exemplar genérico de ficção científica distópica do mar de clichês no qual o
longa se transforma"
Fui assistir a A 5ª Onda,
longa americano que estreou em Janeiro, sem saber exatamente o que esperar, mas
precisamente sem esperar nada. Não havia visto o trailer e nem mesmo lido a
sinopse. Mesmo para alguém que não criar expectativas, o filme acaba sendo um
decepcionante e fútil blockbuster teen que recai nos mesmos erros de
filmes contemporâneos do mesmo gênero sem, no entanto, atingir êxito em nenhum
dos temas que brinca de propor.
Baseado no best-seller de
Rick Yancey e dirigido no piloto automático pelo semidesconhecido J. Blakeson
(responsável pelo roteiro de O Abismo do Medo 2), o filme possui
como principal chamariz a presença da estrela Chloë Grace Moretz (cujo trabalho
particularmente aprecio bastante), mas nem mesmo ela consegue tirar o longa da
mesmice. A atriz interpreta a protagonista Cassie Sullivan, que vê a Terra se
transformar num semi-deserto destroçado por um cenário apocalíptico, após
alienígenas invadirem inicialmente de maneira discreta o planeta e atacarem
paulatinamente através de ondas, conforme o título do longa indica. Tais ondas
incluem doenças pestilentas e uma queda global de eletricidade. Agora orfã, a
jovem Cassie tem que lutar para resgatar seu irmão das mãos de um escuso
exército ao mesmo tempo em que deve lidar com a presença constante dos
invasores.
Sugerindo, pelo menos a
princípio, uma complexidade narrativa que consegue instigar nos primeiros
momentos, o roteiro escrito a seis competentes mãos (Akiva Goldsman,
oscarizada; Susannah Grant, indicada pela Academia; e Jeff Pinkner) acaba
partindo para soluções fáceis num eixo
temático que remete, ao mesmo tempo, a A Hospedeira e Crepúsculo, referências
pouco saudáveis. Preferindo se transformar num romance adolescente em vez de
uma genuína distopia, A 5ª Onda recai no limbo de adaptações literárias
xaroposas adolescente do século XXI. E pelo que parece, será uma trilogia...
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