Original:
The Signal País: EUA Ano: 2014
Direção:
William Eubank
Roteiro:
William Eubank, Carlyle Eubank, David Frigerio
Produtores:
Tyler Davidson, Brian
Kavanaugh-Jones, Lia Buman
Elenco:
Brenton Thwaites, Olivia Cooke,
Beau Knapp, Laurence Fishburne, Lin Shaye, Jeffrey Grover, Patrick
Davidson, Roy Kenny, Robert Longstreet, Drew Sykes.
Nic
(Thwaites) e Jonah (Knapp) são dois jovens estudantes e melhores
amigos, que manjam muito de computação e programação, e que por
algum motivo são contatados por um hacker que se mostra um
verdadeiro gênio da informática (e se autodenomina como Nomad).
Dispostos a localizar o tal computeiro, eles partem numa viagem de
carro até o estado do Nevada, acompanhados por Haley (Cooke),
namorada de Nic. Ainda há espaço nesse início de trama para uma
crise no relacionamente dos namorados, motivada em parte pela
deficiência física de Nic e os planos dos jovens para seus futuros.
Quando chegam no tal lugar, os jovens percebem uma área sem
iluminação e com apenas uma velha casa aparentando abandono, que é
de onde o sinal foi identificado. De repente, Nic acorda num local
incerto e começa a ser interrogado por Damon (Fishburne), um sujeito
misterioso vestido com uniforme anti-contaminação. O elenco ainda
conta com uma subaproveitada Lin Shaye.
O
parágrafo anterior tratou apenas dos primeiros vinte minutos do
filme. Isto porque a direção de Eubank, inquieta, parece mudar de
rumo a cada quinze minutos, não permitindo dessa maneira que o
espectador consiga imergir completamente numa das várias linhas
narrativas propostas pelo longa. Num momento, ficamos preocupados com
a dificuldade de locomoção de Nic, mas isso parece não importar de
fato, depois o foco muda para o relacionamento com sua namorada, mais
tarde, depois queremos saber quem é o tal hacker e o que o mesmo
deseja, em outra hora, a trama muda o foco para instalações
militares secretas nos EUA, e em outro momento ainda, alienígenas
ameaçam entrar na jogada. Ou seja, se os primeiros vinte minutos (e
até o suspense que evoca a instalação secreta onde Nic se
encontra) são bastante intrigantes, em outro instante se transforma
num amontoado de ideias confuso e, aparentemente sem propósito de
uma mente criativa, mas desorganizada. Ainda assim, é admirável que
um universo aparentemente tão rico seja criado, além do bom
primeiro ato.
No
entanto, contando com um desfecho obscuro e sem explicações, O
Sinal é mais um desses filmes que valem mais pela curiosidade do
que propriamente sua qualidade, entretendo o espectador muito mais
nas hipóteses e mistérios que lança durante sua projeção do que
por sua confusa conclusão.
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