Sereia Predadora (SiREN, EUA, 2016)
Diretor: Gregg Bishop
Roteiro: Luke Piotrowski e Ben Collins
Produtores: Gary Binkow, Jude S. Walko, Brad Miska
Elenco: Chase Williamson,
Hannah Fierman, Justin Welborn, Hayes Mercure, Michael Aaron Milligan, Brittany
Hall, Randy McDowell, Lindsey Garrett, Stephen Caudill, Ava Atwood, Patrick
Wood, Angel Jager, Blair Redford.
SINOPSE: Uma despedida de solteiro se torna um pesadelo quando o noivo Jonah liberta o que parece ser uma garota inocente presa em uma boate. O implacável captor e proprietário da boate fará de tudo para recapturar seu troféu. Jonah se esforça para resgatar a garota, apenas para descobrir que é ele quem precisa de resgate, pois a garota é, na verdade, um perigoso predador descrito em fábulas, que o vê como um prêmio. Baseado no segmento "Amateur Night" do filme "V/H/S".
Algumas
coisas funcionam melhor no formato de curta metragem. Foi assim com V/H/S (2012), uma esperta empreitada independente, que além de servir como vitrine
para jovens cineastas do gênero horror, ainda se valeu de uma apresentação
facilmente consumível pelo espectador médio. A antologia, que já conta com duas
sequências, apresentava contos de horror de curta duração com algum fio
condutor em comum, apenas para ligar as histórias. Entre péssimos e bons
segmentos, no primeiro filme claramente um se destacava. Amateur Night,
a primeira fita do longa se beneficiava de um ritmo ágil e do frenesi de uma
câmera vacilante aliado ao arrepiante desfecho para atingir em cheio o
espectador. Não demorou para que a ideia de um longa-metragem baseado no curta
viesse à tona, e o resultado é este bom Sereia Predadora.
Na
trama Jonah (Williamson) é um homem bem noivado com Eva (Garrett). Quando parte
para sua despedida de solteiro, o comportado noivo é levado para o mal caminho
por seu irmão Mac (Milligan) junto com mais dois amigos, quando surge um
misterioso convite para um clube secreto pra lá de esquisito, onde, é claro,
coisa boa não vai acontecer. Chegando no tal lugar, Jonah encontra Lily
(Fierman) busca libertá-la, acreditando que a “moça” estava no local.
Feito
de tantos erros quanto acertos, o longa dirigido por Gregg Bishop (V/H/S
Viral), tenta expandir a mitologia sugerida no curta original ao criar
elementos como a natureza sexual do relacionamento de Lily com suas vítimas,
mas acaba perdendo tempo demais criando interação entre as vítimas os
amigos, e lançando um sem-número de tramas paralelas com pouco objetivo na
trama principal, inclusive gerando um efeito colateral de sentimento de empatia
com aquela que seria a vilã do filme. Além disso, o alívio cômico representado
pela figura do personagem Mac soa artificial e não funciona, aborrecendo com
frequência.
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