A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, EUA, 2013)
Diretor: Don Mancini
Elenco: Fiona Dourif (Nica), Brad Dourif (Charles Lee Ray / Voz de Chucky), A Martinez (Padre Frank), Chantal Quesnelle (Sarah), Jordan Gavaris (Entregador), Danielle Bisutti (Barb), Maitland McConnell (Jill), Brennan Elliott (Ian), Summer Howell (Alice), Adam Hurtig (Policial Stanton), Darren Wall (Policial na Rodovia), Anne Leveille (Jovem Nica), Kally Berard (Jovem Barb), Alex Vincent (Andy), Jennifer Tilly (Tiffany).
SINOPSE: Nica está de luto após o terrível suicídio de sua mãe, quando sua dominadora irmã Barb chega com sua família para resolver as pendências da família. Enquanto as irmãs discutem sobre o futuro de Nica, a filha de Barb se distrai com um boneco falante de cabelos vermelhos chamado Chucky, que chegou pelo correio misteriosamente. Mas, quando assassinatos brutais começam a aterrorizar a casa, Nica suspeita que o boneco tenha algo a ver com o banho de sangue. O que ela não sabe é que Chucky tem uma meta a cumprir. Ele está determinado a terminar o trabalho que começou há mais de vinte anos, e desta vez chegará a um final sangrento e chocante.
Os fãs mais recentes da franquia de sucesso Brinquedo Assassino podem estranhar o tom que o sexto filme da cinesserie aborda, já que as risadas e as bizarrices passam longe de A Maldição de Chucky, diferente do que ocorreu com os dois últimos filmes do nosso boneco assassino favorito, A Noiva (1998) e O Filho (2004). O roteiro segue o drama da jovem Nica (Fiona Dourif), que, paraplégica desde o nascimento, vê seu mundo desmoronar após a misteriosa morte de sua mãe Sarah (Chantal Quesnelle), que suspeitamos que tenha cometido suicídio. Visando resolver as pendências do inventário e do velório, sua gananciosa irmã Barb (Danielle Bisutti) chega à velha casa, junto com seu marido Ian (Brennan Elliott), sua filhinha Alice (Summer Howell), o padre Frank (o veterano A. Martinez) e a babá Jill (Maitland McConnell). Logo a menina Alice se encanta com um boneco recém-chegado pelos correios, cuja origem é desconhecida. Depois que mortes e estranhos acontecimentos começam a ocorrer, um clima de terror se instala no casarão, levando à suspeita de que o boneco possa ser mais do que um inofensivo brinquedo.
Don Mancini, responsável pelos roteiros de todos os seis filmes da serie, e diretor da famigerada sequência O Filho de Chucky, se une aos também conhecidos da serie David Kirschner (na produção) e Brad Dourif (novamente fazendo a voz de Chucky e atuando em carne e osso como o bandido Charles Lee Ray) e constrói um novo filme de suspense, voltando às raízes da trilogia original, e praticamente ignorando os dois últimos filmes cômicos da série (exceto por uma participação especial no desfecho...).
Criando uma atmosfera de tensão invejável dentro dos moldes atuais do gênero, Mancini acerta ao estabelecer um clima cada vez mais opressor devido ao praticamente único cenário se localizar em uma isolada mansão, aliada à fotografia sóbria de Michael Marshall (Possuída) e à trilha sonora do experiente Joseph LoDuca, que remete aos bons exemplares de horror oitentistas e às canções de ninar que lembram o universo infantil e perigoso do boneco. Ao mesmo tempo, o diretor-roteirista também é inventivo ao apresentar o caráter sobrenatural do boneco lentamente, dando tempo para um mínimo desenvolvimento da dinâmica entre os personagens e fazendo com que criemos empatia com alguns deles, principalmente o padre Frank e a fragilizada Nica (a boa Fiona Dourif), além de conseguir criar momentos com alta carga de suspense, mesmo sem uma única gota de sangue, como a cena do jantar em que muito é sugerido, mas nada é dito ou mostrado.
Entretanto, o novo capítulo da serie fica longe da perfeição por alguns aspectos que poderiam ter sido melhor trabalhados, como o formulaico terceiro ato, alguns furos de lógica e a presença constante de diálogos expositivos, principalmente a partir da segunda metade do filme, o que faz com que A Maldição não tenha força para se tornar um novo clássico, embora deva agradar em cheio não só aos fãs de Chucky, mas aos cinéfilos de horror em geral.
Diretor: Don Mancini
Elenco: Fiona Dourif (Nica), Brad Dourif (Charles Lee Ray / Voz de Chucky), A Martinez (Padre Frank), Chantal Quesnelle (Sarah), Jordan Gavaris (Entregador), Danielle Bisutti (Barb), Maitland McConnell (Jill), Brennan Elliott (Ian), Summer Howell (Alice), Adam Hurtig (Policial Stanton), Darren Wall (Policial na Rodovia), Anne Leveille (Jovem Nica), Kally Berard (Jovem Barb), Alex Vincent (Andy), Jennifer Tilly (Tiffany).
SINOPSE: Nica está de luto após o terrível suicídio de sua mãe, quando sua dominadora irmã Barb chega com sua família para resolver as pendências da família. Enquanto as irmãs discutem sobre o futuro de Nica, a filha de Barb se distrai com um boneco falante de cabelos vermelhos chamado Chucky, que chegou pelo correio misteriosamente. Mas, quando assassinatos brutais começam a aterrorizar a casa, Nica suspeita que o boneco tenha algo a ver com o banho de sangue. O que ela não sabe é que Chucky tem uma meta a cumprir. Ele está determinado a terminar o trabalho que começou há mais de vinte anos, e desta vez chegará a um final sangrento e chocante.
"O Medo tem uma nova casa"
Os fãs mais recentes da franquia de sucesso Brinquedo Assassino podem estranhar o tom que o sexto filme da cinesserie aborda, já que as risadas e as bizarrices passam longe de A Maldição de Chucky, diferente do que ocorreu com os dois últimos filmes do nosso boneco assassino favorito, A Noiva (1998) e O Filho (2004). O roteiro segue o drama da jovem Nica (Fiona Dourif), que, paraplégica desde o nascimento, vê seu mundo desmoronar após a misteriosa morte de sua mãe Sarah (Chantal Quesnelle), que suspeitamos que tenha cometido suicídio. Visando resolver as pendências do inventário e do velório, sua gananciosa irmã Barb (Danielle Bisutti) chega à velha casa, junto com seu marido Ian (Brennan Elliott), sua filhinha Alice (Summer Howell), o padre Frank (o veterano A. Martinez) e a babá Jill (Maitland McConnell). Logo a menina Alice se encanta com um boneco recém-chegado pelos correios, cuja origem é desconhecida. Depois que mortes e estranhos acontecimentos começam a ocorrer, um clima de terror se instala no casarão, levando à suspeita de que o boneco possa ser mais do que um inofensivo brinquedo.
Don Mancini, responsável pelos roteiros de todos os seis filmes da serie, e diretor da famigerada sequência O Filho de Chucky, se une aos também conhecidos da serie David Kirschner (na produção) e Brad Dourif (novamente fazendo a voz de Chucky e atuando em carne e osso como o bandido Charles Lee Ray) e constrói um novo filme de suspense, voltando às raízes da trilogia original, e praticamente ignorando os dois últimos filmes cômicos da série (exceto por uma participação especial no desfecho...).
Criando uma atmosfera de tensão invejável dentro dos moldes atuais do gênero, Mancini acerta ao estabelecer um clima cada vez mais opressor devido ao praticamente único cenário se localizar em uma isolada mansão, aliada à fotografia sóbria de Michael Marshall (Possuída) e à trilha sonora do experiente Joseph LoDuca, que remete aos bons exemplares de horror oitentistas e às canções de ninar que lembram o universo infantil e perigoso do boneco. Ao mesmo tempo, o diretor-roteirista também é inventivo ao apresentar o caráter sobrenatural do boneco lentamente, dando tempo para um mínimo desenvolvimento da dinâmica entre os personagens e fazendo com que criemos empatia com alguns deles, principalmente o padre Frank e a fragilizada Nica (a boa Fiona Dourif), além de conseguir criar momentos com alta carga de suspense, mesmo sem uma única gota de sangue, como a cena do jantar em que muito é sugerido, mas nada é dito ou mostrado.
Entretanto, o novo capítulo da serie fica longe da perfeição por alguns aspectos que poderiam ter sido melhor trabalhados, como o formulaico terceiro ato, alguns furos de lógica e a presença constante de diálogos expositivos, principalmente a partir da segunda metade do filme, o que faz com que A Maldição não tenha força para se tornar um novo clássico, embora deva agradar em cheio não só aos fãs de Chucky, mas aos cinéfilos de horror em geral.
Curiosidades:
- Primeiro filme da franquia a ser lançado diretamente em vídeo;
- Com a duração de 97 minutos, é o mais longo da série;
- Don Mancini descreve o filme como o primeiro horror que dirigiu, já que ele considera o filme anterior uma comédia;
- Filmado em trinta dias;
- O filme explica melhor o passado do criminoso Charles Lee Ray.
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