quinta-feira, 19 de novembro de 2015

2º Festival Boca do Inferno - Programação do evento

*Texto por Marcos Brolia
**Programação por Silvana Perez
***FONTE: Boca do Inferno



Nos dias 28 e 29 de novembro acontece a segunda edição do Festival Boca do Inferno, na Biblioteca Viriato Corrêa, em São Paulo, das 12h às 19h. O evento, realizado pelo maior e mais completo site brasileiro sobre horror, ficção científica e cinema fantástico, será gratuito e terá em sua programação exibição de filmes, premiação, bate-papo, lançamento de livros e sorteios.

Entre os longas e curtas metragens que serão exibidos para o público, alguns inéditos no país, destaques para: “Mandala Night Club” de Lula Magalhães; “Nua por Dentro do Couro” de Lucas Sá; “Carniçal” deRubens Mello; “Judas” de Joel Caetano; e “A Maldição do Sanguanel” deEliseu DemariFelipe M. GuerraRafael Giovanella e Richard Ghirozino sábado; e “O Estripador da Rua Augusta” de Felipe M. Guerra eGeisla Fernandes e “As Fábulas Negras” de Rodrigo AragãoJosé Mojica MarinsPetter Baiestorf e Joel Caetano no domingo.
Também no dia 29, serão exibidos três curtas e um longa internacionais: “The Herd”, de Melaine Light, produção do Reino Unido; “Mr. Dentonn”, de Ivan Villamel Sanchez, da Espanha; “El Gigante”, de Gigi Saul Guerrero, do Canadá; e “Morgenrode”, de Anders Elsrud Hultgreen, da Noruega.

A primeira edição do Festival Boca do Inferno aconteceu em maio de 2014, em comemoração ao aniversário de 13 anos do site, com exibição de curtas e longas, palestras e uma prévia de “Diário de Um Exorcista”. Este ano, segundo Marcelo Milici, criador do Boca do Inferno, houve uma quantidade maior de filmes inscritos, além da abertura para produções internacionais, contando com uma seleção mais criteriosa, e por isso, o foco será na exibição desses materiais além de concurso que irá selecionar e premiar os melhores, escolhidos por um júri especialista no assunto.
“Esperamos que este segundo Festival consiga superar o primeiro em termos de público e sustos, contrariando a regra do cinema sobre as continuações serem inferiores aos originais”, explica Milici.
Biblioteca Viriato Corrêa fica localizada na Rua Sena Madureira, 298 – Vila Mariana, São Paulo. Confira a programação completa:
Programação:
Sábado – 28/11
12h
Abertura
12h30
Maria Sangrenta
Direção: Douglas Silva Rosa de Oliveira
Brasil – 6 min – 2015
Jhonatan é um homem perturbado, que alega ser perseguido por uma espécie de espírito maligno que o atacou uma vez em um banheiro, e, desde então, ele se recusa a entrar em qualquer um, temendo voltar a se encontrar com este ser.
Colecionador
Direção: Irmãos Gurski
Brasil – 5 min – 2015
Colecionador é uma produção independente que retrata o que um ser humano doentio é capaz de fazer com seu semelhante. O curta-metragem traz uma visão do que se passa na cabeça de um psicopata.
Noite sem Nome
Direção: Helvecio Parente
Brasil – 16 min – 2014
Traficantes impõem um toque de recolher na cidade do Rio de Janeiro. Dois amigos veem uma mulher na rua e resolvem tentar ajudá-la.
Canibal Tropical
Direção: Guilherme S. Zanella, André Luis Garcia
Brasil – 5 min – 2014
Um sacrifício antropofágico de consumação totêmica.
Matador
Direção: Cleiner Micceno
Brasil – 19 min – 2014
Curta-metragem adaptado sobre a história de Diogo da Rocha Figueira, o “Dioguinho”, matador de aluguel notório na região de Botucatu e Itatinga.
Mandala Night Club
Direção: Lula Magalhães
Brasil – 32 min – 2014
Um estranho homem da noite procura por garotas de programa para satisfazer a sede do seu exótico prazer. Uma cafetina atormentada é encarregada da tarefa para recrutar as meninas. Enquanto isto, um michê se prepara para uma estranha missão na noite. Nada é o que parece no submundo da cidade do Recife.
O Desejo do Morto
Direção: Ramon Porto Mota
Brasil – 33 min – 2014
A velhice não é uma batalha, é um massacre.
Nua por Dentro do Couro
Direção: Lucas Sá
Brasil – 20 min – 2015
Ela protege sua carne, mas o couro começa a cair.
Carniçal
Direção: Rubens Mello
Brasil – 15 min – 2015
Felipe é um garoto de vida dupla, cuja relação com uma mulher mais velha não tem aprovação da mãe, uma mulher amarga. Com a chegada de um bando de ciganas, um segredo virá à tona, trazendo um desfecho irreversível.
Judas
Direção: Joel Caetano
Brasil – 10 min – 2015
Sábado de aleluia é dia de malhar o Judas… você tem coragem?
Na Carne
Direção: Jarderson Rodrigues
Brasil – 13 min – 2015
Curta conta a história de um jovem padre que sente o peso da responsabilidade de assumir a paróquia de sua cidade, envolto num vórtice de tentações carnais, até descobrir o preço de suas escolhas. Amor, religião, purgatório, inferno estão entre os temas abordados.
Capital dos Mortos 2: Mundo Morto
Direção: Tiago Belotti
Brasil – 75 min – 2015
Cinco anos após os eventos ocorridos em A Capital dos Mortos, Lucas une forças com a traumatizada Denise. Juntos eles tentam manter a sanidade e sobreviver num mundo onde há coisas muito mais perigosas que zumbis.
A Maldição do Sanguanel
Direção: Eliseu Demari, Felipe M. Guerra, Rafael Giovanella, Ricardo Ghiorzi
Brasil – 71 min – 2014
Quatro diretores independentes apresentam quatro episódios sobre uma das mais aterrorizantes lendas brasileiras: o Sanguanel, uma criatura do imaginário italiano que assombrava os imigrantes europeus no Rio Grande do Sul do século 19.
A Maldição do Sanguanel (2014)
19h
Encerramento
Domingo – 29/11
12h
Abertura
12h30
Daddy
Direção: Walter Junior
Brasil – 5 min – 2015
Pai e filho presos numa casa durante um apocalipse zumbi ficam sem energia elétrica e água. Uma difícil decisão deve ser tomada.
A Casa Esquecida por Deus
Direção: Renato R. Batarce
Brasil – 1 min – 2015
Estranhas perturbações levam um investigador a adentrar uma residência onde enfrentará seus piores pesadelos.
Tobias
Direção: Helvecio Parente
Brasil – 2 min – 2014
Uma velhinha é cercada por três bandidos. Mas não é ela quem está em perigo!
Nightmare
Direção: Leandrus Felix
Brasil – 8 min – 2015
Quando energias se encontram, uma passagem é aberta. Em uma noite chuvosa, um homem dorme, e sonha, com a TV ligada.
Caçador
Direção: Rafael Duarte e Taisa Ennes Marques
Brasil – 19 min – 2015
Após a morte de seu pai, o jovem caçador enfrenta a si mesmo enquanto defende as fronteiras de sua terra.
Morgenrode
Direção: Anders Elsrud Hultgreen
Noruega – 71 min – 2014
Morgenrode é um Kammerspiel mitológico ambientado no início de uma nova era, anos depois de um apocalipse. Rodeados por um deserto sem fim – enevoado, sombrio e lúgubre –, dois sobreviventes observam um ao outro com a mesma suspeita depravada mútua com que contemplam seus arredores inóspitos.
The Herd
Direção: Melanie Light
Reino Unido – 20 min – 2014
Um grupo de mulheres sequestradas e traficadas se encontram presas em uma instituição médica precária. Para Paula, a continuação de sua sobrevivência tem base apenas em sua função humana básica. A fuga, em qualquer nível, parece impossível, e as mulheres são condenadas a uma vida de servidão forçada pelos caprichos de seus captores por apenas uma razão: seu leite.
Mr. Dentonn
Direção: Ivan Villamel Sanchez
Espanha – 9 min – 2014
Em uma noite fria de inverno, Laura lê para seu irmão, David, a história de uma estranha criatura que ataca crianças. De repente, um arrepio passa pelo corpo de Laura, que sente uma estranha presença na casa.
El Gigante
Direção: Gigi Saul Guerrero
Canadá – 14 min – 2014
Depois de tentar passar pela fronteira Estados Unidos/México em busca de uma vida melhor, Armando acorda em um quarto desconhecido, seu corpo quebrado e uma máscara de Lucha Libre costurada em seu pescoço. Ele tenta escapar, mas é rodeado por uma família sádica, que o observa com olhos famintos. A única chance para a sobrevivência de Armando neste pesadelo é durar em uma luta contra o vilão mais terrível de todos: Gigante!
O Estripador da Rua Augusta
Direção: Felipe M. Guerra e Geisla Fernandes
Brasil – 20 min – 2014
Uma sedutora vampira com séculos de existência usa a famosa Rua Augusta, em São Paulo, e a profissão de prostituta como fachada para conseguir alimento fácil nas agitadas e selvagens noites paulistanas. Isso até que seu caminho se cruza com o de outro monstro que ataca no mesmo endereço, o Estripador do título – um serial killer que está matando prostitutas na região.
As Fábulas Negras
Direção: Rodrigo Aragão, José Mojica Marins, Petter Baiestorf, Joel Caetano
Brasil – 105 min – 2014
Um grupo de crianças brinca na mata e acaba embarcando numa aventura macabra povoada com personagens do imaginário popular brasileiro: lobisomem, bruxa, fantasma, monstro e Saci. Esta é uma antologia que mostra a versão de quatro diretores do cinema de horror brasileiros inspirados em lendas do folclore nacional.
As Fábulas Negras (2014) (3)
19h
Encerramento
Serviço:
Data: 28 e 29 de novembro de 2015
Horário: 12h às 19h
Local: Biblioteca Viriato Corrêa
Endereço: Rua Sena Madureira, 298 – Vila Mariana – São Paulo
Entrada: Gratuita
Classificação: livre, verificar a classificação indicativa de cada filme

A Mansão Marsten (2004)

A Mansão Marsten (Salem's Lot, EUA, 2004)
Diretor: Mikael Salomon
Elenco: Rob Lowe (Ben Mears), James Cromwell (Padre Callahan), Andre Braugher (Matt Burke), Donald Sutherland (Richard Straker), Samantha Mathis (Susan Norton), Rutger Hauer (Kurt Barlow), Dan Byrd (Mark Petrie), Robert Mammone (Dr. James Cody).
SINOPSE: Quando tinha só 9 anos Ben Mears (Rob Lowe) concordou em passar a noite na macabra mansão Marsten. Para o seu infortúnio, Ben viu os corpos que foram resultado de um escandaloso pacto de assassinato e suicídio. Décadas depois ele se tornou um escritor, que volta para Jerusalem's Lot, sua terra natal, mas ainda carrega as traumáticas memórias da sua infância. Ben descobre que Richard Straker (Donald Sutherland), o misterioso dono de um antiquário, e Kurt Barlow (Rutger Hauer), o desconhecido sócio de Straker, pois nunca é visto, vivem agora na mansão Marsten. Logo moradores começam a desaparecer e morrer, voltando voando até as janelas dos familiares e pedindo para serem convidados a entrar. Ben e alguns outros suspeitam da terrível verdade que atingiu a cidade, algo bem profano que tem ligações com a mansão sinistra.






"Numa cidade pequena, o mal se espalha rapidamente."

Responsável na época por trazer sangue novo (ops!) ao vampirismo na literatura, A Hora do Vampiro (1975) foi o segundo romance de Stephen King a ser publicado, novamente com recepção calorosa por crítica e pelos leitores. Assim como em seu primeiro livro, King novamente soube trazer um tema sobrenatural inserido num contexto humano e realista. Não demorou para que surgisse uma adaptação. Em 1979 foi produzida uma versão para TV, dirigida por Tobe Hooper, e em 2004 surgiu um novo telefilme (na verdade, uma microssérie em dois episódios) feita pela TNT. Ainda podemos contar o filme de 87 que se trata, na verdade, de uma continuação, dirigida por Larry Cohen (Nasce um Monstro). Por duas vezes declarada por King como o seu romance favorito, é curioso notar que ninguém enxergou ao longo desses anos que a trama criada pelo autor tinha potencial para atingir as telonas, mas, apesar de ser um telefilme (assim como o primeiro, que não vi), A Mansão Marsten compensa suas limitações do formato com qualidades bastante notáveis.

Capaz de assustar pela sua longa duração se assistido em DVD, a obra nunca cai, entretanto, na morosidade, apresentando uma progressão narrativa impressionantemente lenta, levando o espectador sem pressa ao clímax. Fiel em tom e história à obra que lhe serve de base, A Mansão Marsten conta a sina de Ben Mears (um convincente e contido Rob Lowe), escritor que passou toda a sua infância na cidadezinha de Jerusalem's Lot (ou Salem's Lot) tendo, inclusive, passado por um acontecimento traumático relacionado a uma velha mansão (a do título brasileiro) e percebe quando chega que alguém misterioso alugou a antiga casa antes que ele mesmo pudesse fazê-lo. O desaparecimento de uma criança local é só o início de uma série de eventos misteriosos que deixam claro que a Mansão (e seus habitantes) tem algo a ver com a cidade toda estar se tornando vampiros.

Capaz de criar uma atmosfera desoladora antes mesmo de algo efetivamente acontecer, através da narrativa em off e da fotografia que aposta em tons frios e pálidos; a estrutura narrativa de A Mansão Marsten também combina com a estrutura empregada por King em seus trabalhos, que vai descrevendo o ambiente e seus personagens com bastante cuidado de modo que passamos a nos importar com aquelas pessoas, premissa básica do gênero horror. Contribuem para isso o elenco engajado, com destaque para Rob Lowe, James Cromwell e Andre Braugher (também presente na adaptação de O Nevoeiro).
Configurando-se, no mínimo, como uma grata surpresa no meio de inúmeras adaptações decepcionantes, A Mansão Marsten é uma obra decente que não só respeita o material original como ainda deve agradar a qualquer um que aprecie um bom filme de vampiros.
Curiosidades:
  • Um dos cachorros do filme se chama Cujo, nome também de um romance de Stephen King sobre um cão assassino;
  • Outra referência no filme inclui uma cena num bar onde um homem canta no karaokê a canção Stand By Me, título original da adaptaçãoConta Comigo e também da canção-tema daquele filme;


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Carrie - A Estranha (1976)

Carrie, A Estranha (Carrie, EUA, 1976)
Diretor: Brian De Palma
Elenco: Sissy Spacek (Carrie White), John Travolta (Billy Nolan), Piper Laurie (Margaret White), Amy Irving (Sue Snell), William Katt (Tommy Ross), Nancy Allen (Chris Hargensen), Betty Buckley (Miss Collins), P J Soles (Norma), Priscilla Pointer (Mrs. Snell), Sydney Lassick (Mr. Fromm).
SINOPSE: Carrie White, é uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margaret, sua mãe, que é uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie, foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell, uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross, seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie, para um baile no colégio. Mas Chris Hargensen, uma aluna que foi proibida de ir à festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie, ridicularizada em público, mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos a sua capacidade de vingança quando está repleta de ódio.



"Se você gosta de terror...Leve Carrie ao Baile!"



O primeiro best-seller escrito pelo autor Stephen King é de uma fluidez narrativa impressionante. Curto, mas nunca deixando de ser absolutamente descritivo como é a característica do escritor, o romance acompanha a triste sina de Carietta "Carrie" White, uma estudante do colegial que sofre nas mãos das colegas de escola e ainda tem que aturar a mãe Margaret, uma fanática religiosa. Um incidente natural (a primeira menstruação – tardia – de Carrie) vira motivo de chacota no vestiário da escola onde estuda, já que a ingênua moça não faz ideia do que está acontecendo e pensa estar sofrendo uma hemorragia. Mais um motivo para as outras garotas fazerem o diabo com a pobre Carrie, lhe arremessando tampões e absorventes e gritando coisas como -Arrolha!!! e deixando a pobre moça ainda mais desesperada. Porém, diferente de outros adolescentes que sofrem bullying e não tem como se defender, Carrie logo descobre que junto com sua primeira menstruação, seus poderes telecinéticos – quase desconhecidos para ela até então – se intensificam com uma força assustadora.


O filme que surgiu apenas dois anos após o lançamento do romance sempre é lembrado não só como um clássico do cinema de horror, mas também como um dos filmes que mais habilmente souberam transpor a atmosfera criada pelo autor nas páginas da obra original. Contando com um design de produção belíssimo, retratando a casa dos White com uma riqueza de detalhes religiosos e como uma sobriedade de cores e ambientes estreitos, que ressaltam o ambiente opressor do local e também a magia do baile de formatura, a produção consegue ressaltar as principais descrições gráficas do livro. De resto, a duração enxuta e a montagem ágil confere a mesma fluidez presente no romance. O tema musical único do filme também é belo e dá um toque ainda mais sensível ao drama vívido pela personagem-título.

Entretanto, a força principal de Carrie está em suas atuações principais, ambas indicadas ao Oscar (melhor atriz para Spacek e atriz coadjuvante para Laurie). Mesmo correndo o risco de cair no humor involuntário da caricatura de uma fanática, Piper Laurie entrega uma mulher ultrarreligiosa mas que nunca perde a essência de uma mãe superprotetora, enquanto Sissy Spacek caracteriza sua Carrie com a doçura de uma criança ingênua e a timidez de alguém excluído de seu círculo social, ao mesmo tempo em que convence o espectador com seu estado catatônico nos momentos cruciais do filme onde demonstra sua fúria através da telecinesia.


Livro X Filme
Enquanto a obra de De Palma segue bastante fielmente o romance no qual se baseia, retratando até mesmo diálogos e passagens integrais, há diferenças bastante notáveis para quem leu o romance de King. Eis algumas delas:


  • Estão ausentes no filme passagens como o relacionamento entre Chris e seu pai, um poderoso advogado que ameaça processar o diretor da Escola após as penas aplicadas pela professora de Educação Física, Srta. Desjardim;
  • Toda a estrutura jornalística e de depoimentos, incluindo uma maior participação de Sue Snell, naturalmente está fora do filme também;
  • (SPOILER) O final do livro é mais extenso, mostrando Carrie sistematicamente destruindo a cidade toda antes de chegar a sua casa e matar sua mãe. Esse aspecto também é diferente no filme: enquanto no romance Carrie faz o coração de sua mãe parar de bater, o filme mostra Margaret sendo praticamente crucificada pelos utensílios da cozinha;
  • O romance específica mais de 400 mortes devido à destruição de Carrie. No filme subentende-se que ela apenas destruiu o ginásio, e portanto, um número bem menor de mortes ocorreu;
  • (SPOILER) Enquanto no livro há uma forte e tocante conexão psíquica entre Sue e Carrie no desfecho, sendo que Sue acaba encontrando Carrie quase morta vagando após matar sua mãe, Billy e Chris; o filme mostra Carrie morrendo abraçada com sua mãe enquanto a casa literalmente cai em cima delas. Sue acaba encerrando o filme com um jumpscare safado e desnecessário.


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