segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Desespero

Desespero (Stephen King's Desperation, EUA, 2006) 
Diretor: Mick Garris
Escritor: Stephen King
Elenco: Ron Perlman (Xerife Collie Entragian), Tom Skerritt (John Edward Marinville), Steven Weber (Steve Ames), Annabeth Gish (Mary Jackson), Charles Durning (Tom Billingsley), Matt Frewer (Ralph Carver), Henry Thomas (Peter Jackson), Shane Haboucha (David Carver), Kelly Overton (Cynthia Smith), Sylva Kelegian (Ellie Carver), Sammi Hanratty (Pie Carver).
SINOPSE: Quando um xerife prende um escritor, uma família, um casal e um caroneiro, e os trancafia em uma cela, na desolada cadeia da pequena Desperation, eles devem lutar por suas vidas. A caminho do Lago Tahoe, por ansiadas férias, a família Carver é presa quando os quatro pneus de seu trailer furam. Collie Entragian é o xerife encarregado na pequena cidade no estado do Nevada, e um policial cuja maldade transcende sua vida. Mas os Carvers não estão sozinhos. Entragian tem o péssimo hábito de regularmente deter os viajantes na estrada que corta a cidade e cuja população, na verdade, foi formada a partir do seu arbítrio. O xerife também pode mudar de forma e convocar a ajuda de criaturas horripilantes, incluindo escorpiões, cobras e aranhas.


As adaptações para cinema e TV de Stephen King formam um assunto polêmico, sobretudo entre fãs do autor. Grandes obras da sétima arte, como O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, adquiriram má fama entre os admiradores do “Rei do Maine” principalmente por inverter passagens importantes do romance, incluindo o tom da narrativa e o desfecho da obra original (Eu sou um dos detratores, preciso rever o filme de Kubrick com olhos mais voltados ao filme em si do que ao livro). O próprio King não gostou de praticamente nada no filme acima citado. No entanto, é bastante comum que filmes que se mostram fiéis ao trabalho de King, como O Apanhador de Sonhos (2003) ou seu filho único na direção, Comboio do Terror (1986) sejam massacrados pelo público como péssimos filmes. O que talvez seja possível concluir com tais fatos é que 1) Filmes são diferentes de livros, copiar e colar o que é escrito pode não funcionar tão bem, e 2) Não há fórmula perfeita para se adaptar um livro, exceto, talvez, a tese que Frank Darabont defende: Manter o tom da narrativa sem ser escravo do material original.

Se inicio o texto com essa breve introdução sobre adaptações, é porque Desespero, um telefilme de 2006 teve seu roteiro escrito exclusivamente por King, foi dirigido por Mick Garris, um fanático pelo gênero horror que já havia dirigido cinco adaptações dele (O Iluminado, Dança da Morte, A Maldição de Quicksilver, Montado na Bala e Sonâmbulos) algo que só poderia resultar em um produto fiel e de alta qualidade, certo? Errado. Desespero estreou no canal ABC em 23 de Maio de 2006 e obteve pouco sucesso entre público e crítica, sendo indicado a dois Emmys, mas não ganhando nenhum.

Um fato interessante é que Stephen King publicou Desespero no mesmo ano em que publicou, sob o pseudônimo de Richard Bachman, seu romance complementar, Os Justiceiros, com personagens em comum, mundos em paralelo, e que giram em torno da entidade Tak, um demônio das profundezas que pode controlar a vida selvagem e se apossar de corpos humanos, como se fosse um parasita. No filme, um casal em viagem por uma rodovia no meio do deserto do Nevada, quando são parados por uma figura pra lá de estranha, o xerife Collie Entragian (o ótimo Ron Perlman) que detém os dois pela posse de maconha. Antes de chegar na cadeia, o casal percebe uma cidade aparentemente deserta a não ser por alguns corpos pelas ruas e pelos detentos na delegacia local. Collie Entragian se mostra então um sujeito não somente estranho, mas assassino, misterioso e que guarda algo sobrenatural na sua existência.

Prejudicado pelas próprias características que não lhe negam a natureza de telefilme (fotografia chapada, fade outs para os comerciais, edição com muitos cortes secos, que se distanciam do virtuosismo da montagem cinematográfica, etc.), Desespero tem suas únicas qualidades no elenco, com destaque para Ron Perlman (Hellboy) que imprime no seu personagem um caráter assustador através de maneirismos e que aqui funcionam extraordinariamente bem justamente pela natureza insana do xerife. Curiosamente, quando o personagem Entragian deixa a trama, o filme cai na morosidade do roteiro, perde a atmosfera inquietante da primeira hora, e deixa o espectador entediado com longos diálogos entre os personagens que talvez funcionaram melhor no livro, e um ritmo lento que vai de encontro ao início do filme. Além disso, King faz apostas de gosto duvidoso, como alçar o estereótipo do “pré-adolescente chatonildo” a uma posição de herói dentro da trama, nunca algo bom. Por fim, Garris e King ainda terminam o filme com um desfecho morno que não corresponde em nada ao desespero prometido pelo título.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Um Sonho de Liberdade

Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, EUA, 1994)
Diretor: Frank Darabont
Elenco: Tim Robbins (Andy Dufresne), Morgan Freeman (Ellis 'Red' Redding), Bob Gunton (Warden Norton), William Sadler (Heywood), Clancy Brown (Capitão Hadley), Gil Bellows (Tommy), Mark Rolston (Bogs Diamond), James Whitmore (Brooks Hatlen), Jeffrey DeMunn (Promotor do Estado), Larry Brandenburg (Skeet), Neil Giuntoli (Jigger), Brian Libby (Floyd), David Proval (Snooze), Joseph Ragno (Ernie)
SINOPSE: Freeman vive 'Red' Redding, um condenado a prisão perpétua que conhece bem as regras de Shawshank, uma prisão estadual em Maine. Robbins é o recém-chegado Andy Dufresne, um banqueiro quieto injustamente condenado por assassinato. O espírito indomável de Andy ganha a amizade de Red; sua habilidade em solucionar problemas no dia-a-dia da prisão traz novas esperanças e mudanças à vida dos prisioneiros. Andy é cheio de surpresas - e ele reserva a melhor delas para o final




                        "O Medo pode aprisionar. A esperança pode te libertar"





"Lembre-se, Red. A Esperança é uma coisa boa,
Talvez a melhor das coisas. 
E tudo que é bom nunca morre"

Esperança. Esse conceito move a trama de Um Sonho de Liberdade, obra-prima de Frank Darabont baseada na novela Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank, publicada na coletânea Quatro Estações de 1982, do escritor Stephen King. E podemos dizer que esse conceito não somente é a força motriz da trama, mas como da vida de todos nós. Isso torna de certa maneira a narrativa de Um Sonho de Liberdade quase universal, e é ao mesmo tempo estranho que Um Sonho de Liberdade tenha ido tão mal nas bilheterias e depois disso se tornado o líder de vendas em VHS no ano de 1995, estando atualmente na primeira posição do ranking do IMDB, posição mais do que merecida, embora polêmica. O filme escrito e dirigido por Darabont aposta em um roteiro amarrado, que merece palmas por não ter deixado nenhuma ponta solta ao trabalhar com tantos detalhes na trama e conseguir ainda assim um resultado bastante coeso e fiel à obra que lhe serviu de origem.




O enredo acompanha a jornada de Andy Dufresne (Tim Robbins), um bem-sucedido bancário que é acusado e sentenciado à prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa e do amante dela, com pena a ser cumprida na penitenciária de Shawshank. Dufresne acaba sofrendo o diabo na cadeia, principalmente pelas mãos de Bogs (Mark Rolston, de Aliens - O Resgate), mas encontra no seu jeito sereno e meticuloso uma maneira de se aproximar dos guardas e do diretor da cadeia (Bob Gunton) e dos prisioneiros, principalmente de Red (Morgan Freeman, fabuloso), um condenado que consegue contrabandear coisas de fora da cadeia, como cigarros e bebidas. Juntos, Dufresne e Red desenvolvem uma grande amizade que cresce conforme os anos (e décadas) se passam em Shawshank. 


"Estou tão feliz que mal consigo ficar sentado ou pensar em alguma coisa,
Acho que é a alegria que somente um homem livre pode sentir.
Um homem livre no começo de uma longa jornada,
Cujo desfecho é incerto..."



Produzido a partir de um material de primeira, Darabont mostrou aqui porque viria a ser conhecido como o melhor diretor quando se fala em adaptações de Stephen King. Darabont ainda consegue extrair ótimas atuações do elenco que interpreta os prisioneiros, principalmente do veterano ator James Whitmore que chama atenção à parte ao atuar como Brooks, um simpático preso já idoso, que descobre que a realidade exterior pode ser mais assustadora e claustrofóbica do que as paredes da prisão, num dos melhores e mais tocantes momentos do longa. Por falar em atuações, a dupla principal de atores trabalha numa sintonia perfeita para que a trama funcione. Tim Robbins emprega aqui um tom sempre baixo no falar, com a boca meio fechada, o que sugere sua serenidade e paciência e um certo mistério durante os anos que vive na prisão. Já Morgan Freeman se emociona (e emociona) com sua narração em voice over que carrega todo o filme.



Além de ótimas atuações e um desfecho perfeito e imprevisível, Um Sonho de Liberdade também não deixa de incitar reflexões no espectador, como ao questionar o sistema prisional americano; ao abordar um termo pouco usado – o do prisioneiro “institucionalizado” que encontra dificuldades no ambiente externo após décadas trancafiado em uma rotina de cadeia – e ao questionar até que ponto (ou em que ponto) o sistema penitenciário é capaz de recuperar alguém, quando o mesmo é parte de um sistema corrupto, violento e desinteressado. 




"Espero que o Pacífico seja tão azul quanto é nos meus sonhos,
Eu espero" 


Mais do que isso, no entanto, a direção de Darabont é hábil o suficiente ao retratar o duro cotidiano carcerário com um misto de realismo, magia e sensibilidade, deixando claro que se trata de um filme. Mas isso não é demérito, mas sim, a confirmação de que às vezes Hollywood precisa ser menos cínica e mais humana, o que aqui resultou em um conto belíssimo de amizade, esperança e redenção. 


Curiosidades:
  • É o filme favorito do ator Morgan Freeman;
  • A principal inspiração cinematográfica de Darabont foi o filme "Os Bons Companheiros" que também usou narração em voice over e passagem de tempo;
  • Rob Reiner queria tanto dirigir o filme que ofereceu 2,5 milhões de dólares pelo roteiro, mas Darabont queria muito que o filme fosse sua estreia na direção;
  • Stephen King comentou que sua história foi uma compilação de todas as memórias que ele tinha dos filmes de prisão aos quais assistiu na infância;

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Oscar 2015: Previsões para os indicados

Feliz ano novo! 


Imagem do logo do Oscar
 
        Na primeira postagem do ano não falarei do cinema de horror, mas sim da maior premiação do cinema mundial, o Oscar. Reclamem o que quiserem, mas o fato é que o 'cinemão' para todo ano para conferir o tapete vermelho, as indicações e os premiados na festa. Claro que concordo que a premiação tem se tornado cada vez mais previsível e chata, mas não há como negar a celebração de vários momentos especiais, como a selfie tirada no ano passado com vários astros, ou a lembrança pela memória de um dos cineastas nacionais mais expressivos, Eduardo Coutinho, também ocorrida no ano passado. Além disso, fica sempre o desejo que alguma obra tupiniquim seja reconhecida pela premiação (algo que não ocorrerá nesse ano).
        Aliás, retomando o aspecto infelizmente previsível da premiação, tal característica se torna um elemento interessante e essencial nas apostas do bolão que vários sites oferecem anualmente. Graças a esse aspecto, consegui acertar 22 categorias em vários dos bolões de 2014, das 24 existentes. Antes de apostar nos vencedores, no entanto, esse post se dedica a apontar os favoritos para a indicação nas categorias principais (a nomeação acontece dia 15 de Janeiro). Vamos ver quais são as barbadas e as possíveis surpresas nas indicações das principais categorias. Os palpites seguem da ordem do mais provável para o menos:

Ellar Coltrane em still do filme Boyhood


MELHOR FILME (Caso haja 10 indicações)
Boyhood - Da Infância à Juventude 
Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância)
Selma
O Jogo da Imitação
Teoria de Tudo
O Grande Hotel Budapeste
Garota Exemplar
Invencível
Foxcatcher - Uma história que chocou o mundo
Caminhos da Floresta

Possíveis escolhas:
Whiplash: Em Busca da Perfeição
O Abutre
Uma Aventura LEGO
Interestelar
Sniper Americano

Gostaria de incluir como um azarão favorito:
Sob a Pele

MELHOR DIRETOR:
Richard Linklater (Boyhood)
Alejandro Gonzáles Iñárritu (Birdman)
Ava Duvernay (Selma)
Morten Tyldum (O Jogo da Imitação)
Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste)

Possíveis escolhas:
David Fincher (Garota Exemplar)
Damien Chazelle (Whiplash)

Imagem do filme Birdman, com Michael Keaton


MELHOR ATOR:
Michael Keaton (Birdman)
Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação)
David Oyelowo (Selma)
Eddie Redmayne (Teoria de Tudo)
Jake Gyllenhall (O Abutre)

Podem aparecer na indicação:
Steve Carell (Foxcatcher)
Ralph Fiennes (O Grande Hotel Budapeste)

MELHOR ATRIZ: Julianne Moore (Para Sempre Alice)
Felicity Jones (Teoria de Tudo)
Rosamund Pike (Garota Exemplar)
Reese Witherspoon (Livre)
Jennifer Aniston (Cake)

As cinco acima parecem bem certas, mas se alguém surpreender podemos ter:
Emily Blunt (Caminhos da Floresta)

Marion Cotillard (Era Uma Vez em Nova Iorque)


Imagem do filme Teoria de Tudo




MELHOR ATOR COADJUVANTE: J K Simmons (Whiplash)
Ethan Hawke (Boyhood)
Mark Ruffalo (Foxcatcher)
Robert Duvall (O Juiz)
Edward Norton (Birdman)

Também parecem bem certos os nomes acima, mas podem aparecer:
Christoph Waltz (Grandes Olhos)
Tom Wilkinson (Selma)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Patricia Arquette (Boyhood)
Meryl Streep (Caminhos da Floresta)
Emma Stone (Birdman)
Keira Knightley (O Jogo da Imitação)
Jessica Chastain (O Ano mais Violento)

Pode aparecer na lista:
Rene Russo (O Abutre)


Imagem do filme O Jogo da Imitação com Benedict Cumberbatch


MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: Boyhood - Da Infância à Juventude
Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância)
O Grande Hotel Budapeste
Selma
O Abutre

Grandes chances de aparecer no lugar de "O Abutre" ou "Selma":
Whiplash: Em Busca da Perfeição

Mr. Turner
Uma Aventura LEGO

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: O Jogo da Imitação
Teoria de Tudo
Garota Exemplar
Livre
Sniper Americano

Também com chances:
Vício inerente
Invencível

MELHOR ANIMAÇÃO: Uma Aventura LEGO
Operação Big Hero
Como Treinar seu Dragão 2
Festa no Céu
O Conto da Princesa Kaguya


Pode substituir "Festa no Céu" ou "Princesa Kaguya":
Os Boxtrolls
Imagem do filme Selma

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: Caminhos da Floresta
O Grande Hotel Budapeste
O Jogo da Imitação
Mr. Turner
O Hobbit - Batalha dos Cinco Exércitos

Podem dar as caras:
Êxodo - Deuses e Reis
Grandes Olhos
Malévola

Ben Affleck no longa "Garota Exemplar"

MELHOR FOTOGRAFIA:
Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância)
Invencível
Interestelar
Mr. Turner
Teoria de Tudo

Com chances iguais:
Garota Exemplar
Fury

MELHOR FIGURINO:
Caminhos da Floresta
O Jogo da Imitação
Selma
Mr. Turner
Teoria de Tudo

Podem entrar na lista:
Grandes Olhos
Malévola

MELHOR MONTAGEM:
Selma
Teoria de Tudo
Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância)
Boyhood - Da Infância à Juventude
Garota Exemplar

Podem aparecer:
Foxcatcher - Uma história que chocou o mundo
Whiplash: Em Busca da Perfeição


Ralph Fiennes em still do longa "O Grande Hotel Budapeste"

MELHOR MAQUIAGEM E CABELO: 
Teoria de Tudo
Foxcatcher - Uma história que chocou o mundo
O Grande Hotel Budapeste
Guardiões da Galáxia

Podem entrar, dependendo do número de indicados:
Malévola
Noé
O Hobbit - Batalha dos Cinco Exércitos

MELHOR SOM (MIXAGEM DE SOM):
Caminhos da Floresta
Invencível
Corações de Ferro
Transformers - A Era da Extinção
Interestelar

Podem aparecer igualmente entre os indicados:
Godzilla
Guardiões da Galáxia

MELHOR EDIÇÃO DE SOM (EFEITOS SONOROS):
Corações de Ferro
Interestelar
Godzilla
Invencível
Sniper Americano

Podem aparecer:
Birdman, Guardiões da Galáxia, Sob a Pele

MELHORES EFEITOS VISUAIS:
Interestelar
Godzilla
Planeta dos Macacos: O Confronto
O Hobbit - Batalha dos Cinco Exércitos
Guardiões da Galáxia

MELHOR TRILHA SONORA (SCORE):
Teoria de Tudo
O Jogo da Imitação
Interestelar
Invencível
Garota Exemplar

Pode entrar:
O Grande Hotel Budapeste

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
Mesmo Se Nada Der Certo

Uma Aventura LEGO
Selma
Noé
Grandes Olhos

Tem chances:
Rio 2
Boyhood - Da Infância à Juventude

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Citizenfour
Life Itself
The Overnighters

Tem chances nas outras posições:
The Case Against 8
Last Days on Vietnam
Virunga
Keep on Keepin' on

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Leviatã (Rússia)
Ida (Polônia)
Força Maior (Suécia)
Relatos Selvagens (Argentina)
Timbuktu (Mauritânia)

Pode entrar com poucas chances:
Tangerines (Estônia)



Fazendo as contas, se os palpites estiverem corretos, os filmes com o maior número de indicações serão:

"Teoria de Tudo" (9 indicações podendo cair para 8)
"O Jogo da Imitação" (8 indicações)
"Birdman" (7 indicações podendo chegar a 8)
"Boyhood" (6 indicações podendo chegar a 7)
"Selma" (6 indicações podendo chegar a 7)
"O Grande Hotel Budapeste" (5 indicações podendo chegar a 7)
"Garota Exemplar" (5 indicações podendo chegar a 7)
"Caminhos da Floresta" (5 indicações podendo chegar a 6)
"Invencível" (4 indicações) 
"Foxcatcher" (3 indicações podendo chegar a 4) 
"Livre" (2 indicações)
"Whiplash" (1 indicação podendo chegar a 5)

Tudo pode mudar, afinal de contas "Birdman" e "Boyhood" são os dois filmes que prometem uma disputa similar à que houve entre "Gravidade" e "12 Anos de Escravidão" em 2014 de acordo com o Globo de Ouro, com a diferença de que agora ambos os filmes (incluindo os outros favoritos "Teoria de Tudo", "Selma" e "O Jogo da Imitação") são todos dramas que não concorrem praticamente a nenhum dos prêmios técnicos (aos quais "Gravidade", por exemplo" concorreu e ganhou com folga em 2014).
Aguardemos agora o dia 15 para ver se teremos alguma boa surpresa nas indicações do Oscar 2015 :)

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