1408 (EUA,
2007)
Direção: Mikael
Hafstrõm
Elenco: John
Cusack (Michael (Mike) Enslin), Samuel L. Jackson (Gerald Olin), Mary McCormack
(Lily Enslin), Tony Shalhoub (Sam Farrell), Jasmine Jessica Anthony (Katie
Enslin), Andrew Lee Pottis (Cara dos correios), Drew Powell (Gerente assistente
do hotel), Len Cariou (Pai de Mike).
SINOPSE: O Hotel Dolphin convida você a ficar em
qualquer um de seus lindos quartos... exceto um. Se você é uma daquelas pessoas
que só acredita no que vê, vai mudar de ideia. Prepare-se para entrar no quarto
1408!
Mike
é um grande escrito, famoso por desvendar eventos paranormais de lugares ditos
mal assombrados. Seu próximo desafio é o quarto 1408 do Hotel Dolphin, um lugar
onde ninguém se atreve a entrar há anos. Apesar dos inúmeros avisos do gerente
do hotel para não entrar no quarto, Mike tem uma missão a cumprir, Será que Mike
sobreviverá a esta noite?
"Aproveite sua estadia"
Michael
Enslin (John Cusack) é um romancista que alcançou certo sucesso com seus livros
sobre locais ditos assombrados. O único romance escrito fora da temática
mostrava o relacionamento entre um pai e um filho, que pode ter sido baseado no
próprio relacionamento entre Mike e sua filha (Jasmine Jessica Anthony), que
morreu de câncer um ano antes. Disposto de uma certa forma a “exorcizar” seus
demônios, Mike continua a explorar cada vez mais estes locais, mas até agora
não encontrou nada que mudasse sua posição cética sobre o sobrenatural. Quando
ele encontra uma correspondência com uma advertência sobre um tal quarto de
número 1408, ele mais uma vez investe em uma boa história, mas descobre que
desta vez ele pode ser surpreendido.
Baseado
na história de Stephen King (presente na antologia Tudo é Eventual), que confesso, ainda não li, 1408 é um
excelente filme de entretenimento, funcionando muito bem tanto como suspense
como horror. Samuel L. Jackson aparece pouco, mas como sempre ele não
decepciona. Além dele, John Cusack segura bem o filme nas costas, muitas vezes
tendo que atuar como em um monólogo. Stephen King já havia explorado a ideia de
um hotel mau em sua obra-prima, O Iluminado, mas dessa vez o mal se
concentra em apenas um cômodo. O que é excelente, aumentando a óbvia (mas nem
tão presente) sensação de isolamento e claustrofobia.
No
final das contas, 1408 se torna um bom filme, mas que peca em alguns momentos
pela leveza com que deveriam ser tratados assuntos “sérios”, como na conversa entre o gerente do hotel e Mike, onde tudo é levado com um bom humor absurdo, quando na verdade pelo menos o gerente do hotel deveria se comportar de uma maneira mais séria; além de alguns
furos de roteiro. Porém, o diretor ainda nos surpreende com uma excelente
“falsa reviravolta” no fim do segundo ato. O saldo é positivo.
Curiosidades:
- A ideia de
colocar Samuel L. Jackson no papel do gerente Olin foi em parte de Quentin
Tarantino;
- Quando o rádio relógio começa a contagem regressiva de 60 minutos, exatamente uma hora depois o filme termina;
- Keanu Reeves foi cotado para o papel principal;
- É o segundo filme de John Cusack adaptando Stephen King. O primeiro foi Conta Comigo;
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