Direção:
David Schurmann
Elenco: Charlene Chagas (Alexa), Natalia Vidal (Kamila), Pedro Urizzi (Marco), André Madrini (Rodrigo), Fernanda Paviani (Fábia), Adriana Veraldi (Carla), Francisco Carvalho (Pescador), Eliot Tosta (Namorado).
SINOPSE: Uma festa VIP particular em uma ilha tropical cercada pela mata. O convite é uma pequena câmera que os convidados tem que pendurar em volta do pescoço durante toda a festa. As câmeras gravam aleatoriamente e eles nunca sabem quando elas estão ligadas. Parece com a melhor festa de todas, não? Até um grupo de amigos desaparecer na floresta. Após semanas suas câmeras são encontradas, nelas descobrimos o que aconteceu, e porque as autoridades decidiram não revelar essas imagens.
Desde 1999 quando A Bruxa de Blair apavorou as plateias de todo o mundo com seu estilo found footage apoiado na campanha de publicidade na Internet (que ainda não era popular como hoje), o mundo percebeu que com uma boa ideia na cabeça e pouco dinheiro era possível fazer cinema com qualidade (Outros diretores, como Ruggero Deodato na Itália também usaram o recurso de mockumentary, mas aí já é ir um pouco longe). Por outro lado, sempre quando um projeto desse tipo surge resta a dúvida se os realizadores optaram por esse estilo apenas para poupar dinheiro e pegar carona no sucesso de outros filmes. Infelizmente esse é o caso de Desaparecidos, longa brasileiro dirigido pelo documentarista David Schurmann (do premiado O Mundo em Duas Voltas).
A história é simples: Um grupo de jovens amigos é convidado para um festa VIP no litoral cujo convite é uma câmera (!) que deve ser pendurada no pescoço ininterruptamente. Chegando à festa, os jovens começam a desaparecer um a um, vitimas de algo que não vemos claramente durante o filme.
Mostrando que entende muito de publicidade e técnicas de filmagem, Schurmann não erra na verossimilhança ao nos apresentar os personagens nas sequências anteriores à festa, utilizando um bom senso em relação ao que as câmeras gravam (elas ligam e gravam aleatoriamente, nunca se sabe quando estão gravando). A mesma qualidade não é demonstrada nas sequências de tensão, algumas das quais chegam a causar risos involuntários e raiva dos protagonistas, como a personagem que grita histerica e incessantemente o nome Rodrigo (que verossímil ou não, se torna irritante e se parece com um engodo para o roteiro). Além disso, apesar da curta duração (pouco mais de 70 minutos), a narrativa se arrasta justamente por causa da falta de diálogos, argumentos e um fio condutor mais atraente e menos tedioso. Apesar de tudo, é um passo a frente para a cinematografia de horror brasileira.
A história é simples: Um grupo de jovens amigos é convidado para um festa VIP no litoral cujo convite é uma câmera (!) que deve ser pendurada no pescoço ininterruptamente. Chegando à festa, os jovens começam a desaparecer um a um, vitimas de algo que não vemos claramente durante o filme.
Mostrando que entende muito de publicidade e técnicas de filmagem, Schurmann não erra na verossimilhança ao nos apresentar os personagens nas sequências anteriores à festa, utilizando um bom senso em relação ao que as câmeras gravam (elas ligam e gravam aleatoriamente, nunca se sabe quando estão gravando). A mesma qualidade não é demonstrada nas sequências de tensão, algumas das quais chegam a causar risos involuntários e raiva dos protagonistas, como a personagem que grita histerica e incessantemente o nome Rodrigo (que verossímil ou não, se torna irritante e se parece com um engodo para o roteiro). Além disso, apesar da curta duração (pouco mais de 70 minutos), a narrativa se arrasta justamente por causa da falta de diálogos, argumentos e um fio condutor mais atraente e menos tedioso. Apesar de tudo, é um passo a frente para a cinematografia de horror brasileira.
Curiosidades:
- David Schurmann faz uma ponta durante os créditos finais no papel de um policial;
- O filme foi produzido sem leis de incentivo cultural;
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