domingo, 14 de outubro de 2012

Boa surpresa em "Pulse 2"

Pulse 2 (Pulse 2 - Afterlife, EUA, 2008)
Direção: Joel Soisson
Elenco: Todd Giebenhein (Homem de Vermelho - Thomas Ziegler), Diane Ayala Goldner (Sra. Sorenstram), Georgina Reylance (Michelle), Dodie Brown (Fantasma do beco), Jamie Bamber (Stephen), Claudia Templeton (Lisa), Lee Garlington (Tia Carmen), Karley Scott Collins (Justine), Boti Bliss (Marta), John Gulager (Homem na ponte), Grant James (Tio Pete).
SINOPSE: O mundo já não é mais o mesmo depois da invasão dos fantasmas através da internet. As cidades estão desertas, as tecnologias foram banidas e os humanos sobreviventes passam a encarar a vida sem eletricidade para evitar um novo confronto com os espectros. Muitos dos fantasmas estão presos à realidade, repetindo constantemente o ato que conduziu-os à morte. Mas, há fantasmas que negam a fatalidade e não sabem que estão mortos. Eles continuam a assombrar seus lares, encobrindo o medo de que um dia poderão se afastar de lá.







Sequência do filme de 2006, Pulse 2 mostra como a Terra se tornou um lugar morto, e perigoso. Depois de quase matar a filha Justine (Scott Collins), Michelle (Reylance) se torna ao morrer em um fantasma que a persegue constantemente. Para protegê-la, seu pai (Bamber) parte com Justine em busca de um local seguro, longe dos fantasmas que utilizam a rede para se manifestar.

Como não assisti ao primeiro filme (que por sua vez já é um remake), analisarei o título de forma independente.
O filme começa meio desconexo, apresentando personagens e situações não identificáveis à princípio. Mas o filme consegue crescer a partir do segundo ato,com o diretor Soisson conseguindo criar um clima interessante com o apoio de parte de trilha sonora e parte da fotografia, que consegue estabelecer um ambiente de desolamento e morte, e desenvolve bem a trama até certo ponto do filme. Outro ponto interessante foi o fato de usarem a frequência vermelha como proibida aos fantasmas (Shyamalan sempre usou em seus filmes a cor com este significado).

Mas o filme se entrega por muitas vezes às chatas convenções do gênero, como os sustos baseados no repentino aumento da trilha e algumas situações simplesmente impossíveis de acontecer diante do contexto do filme, como na cena em que um homem, mesmo sabendo dos perigos de uma infecção, faz sexo com uma mulher.
Assim, se por um lado ficamos mais desolados do que com medo, graças também aos pouquíssimos diálogos presentes no filme que aumentam esta sensação, ficamos decepcionados com o excessivo caráter comercial representado pela falta de boas ideias. No final fiquei positivamente impressionado devido à baixa receptividade pelo público e críticas americanas. Vale a pipoca.


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