sábado, 16 de fevereiro de 2013

Chernobyl - Sinta a Radiação




Chernobyl - Sinta a Radiação (Chernobyl Diaries, EUA, 2012)
Direção: Bradley Parker
Elenco: Alex Feldman (Medic Goldshmidt), Devin Kelley (Amanda), Dimitri Diatchenko (Uri), Ingrid Bolsø Berdal (Zoe), Jesse McCartney (Chris), Jonathan Sadowski (Paul), Kristof Konrad (Medic Grotzky), Milos Timotijevic (Guarda Russo), Nathan Phillips (Michael), Olivia Dudley (Natalie)
SINOPSE: Do mesmo produtor e roteirista de Atividade Paranormal, o filme segue um grupo de amigos que decidem passar suas férias em Pripyat, uma cidade abandonada no norte da Ucrânia, próxima a usina de Chernobyl, lugar onde ocorreu o maior acidente nuclear da história. Eles acabam ficando presos na cidade-fantasma apenas para descobrirem que, não estão sozinhos...


"Há dez anos atrás, o governo ucraniano permitiu a visita às áreas em torno de Chernobyl. Eles disseram que era seguro...Não era"




Não havia muito o que esperar desta nova empreitada do criador de Atividade Paranormal, Oren Peli. Se em seu primeiro filme o diretor já investia na trama com criatividade se apoiando no marketing e na picaretagem, criando um produto final interessante, aqui como produtor e co-roteirista, Peli se deixa levar por um tema “polêmico” e claramente apelativo para criar seu novo filme. E o resultado, apesar de decepcionante, tem seus bons momentos.

O roteiro conta a história de três jovens que vão até o Leste europeu (nunca um bom lugar para se visitar quando o assunto são filmes de horror) visitar o irmão de um deles (Jonathan Sadowski de Sexta-Feira 13) que por sua vez os leva com um guia “de turismo” e mais um casal para conhecer as ruínas de uma cidade-fantasma, chamada Pripyat, vizinha de Chernobyl, local onde em 1986 ocorreu um dos maiores acidentes nucleares da história na usina local, matando milhares de pessoas a curto e longo prazo. Ignorando qualquer regra (ou bom senso) que os mantenha longe do perigo, o grupo se aventura pelos apartamentos vazios e ruas desertas, sem saber que pode haver algo escondido na escuridão (que frasezinha clichê hein?). De todo modo, o diretor Parker é competente até este ponto, criando uma certa afinidade com os personagens já classicamente rasos e criando uma boa atmosfera de tensão. Entretanto, a lógica passa longe em momentos constrangedoramente ruins. Por exemplo, por que em sã consciência alguém iria a uma cidade vítima de um acidente radioativo correndo risco de, no mínimo, ser contaminado pela radiação? E por que iriam acompanhados por apenas um guia (que trabalha sozinho), sabendo que se algo acontecesse durante a viagem, a ajuda demoraria a chegar? E por que o personagem Chris sai à noite da van recém-sabotada na qual viajavam, para seguir o guia, voltando gravemente ferido e claro, obrigando seus amigos a saírem do veículo para buscar ajuda a pé?

Perguntas sem respostas que claramente denunciam a peneira que se transforma o roteiro dos Irmãos Dyke e Oren Peli, que possui alguma qualidade apenas na proposital escolha de cenário para a contagem de corpos que o longa oferece.



Curiosidades: 
  • O filme foi filmado parte na Sérvia e parte na Hungria

 

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