Direção: Rob Reiner
Baseado na obra de Stephen King
Elenco: Will Wheaton (Gordie Lachance), River Phoenix (Chris Chambers), Corey Feldman (Teddy Duchamp), Jerry O’Connell (Vern Tessio), Kiefer Sutherland (Ace Merill), John Cusack (Denny Lachance), Kent Lutrell (Ray Brower), Richard Dreyfuss (O escritor).
SINOPSE: Em uma cidadezinha do Oregon chamada Castle Rock, quatro amigos – o sensível Gordie, o durão Chris, o destemido Teddy e o acovardado Vern – estão à procura do corpo de um adolescente desaparecido. Querendo ser heróis diante dos amigos e aos olhos da cidade, eles partem numa inesquecível viagem de dois dias que se transforma em uma odisséia de auto-conhecimento.
“Eu nunca mais tive amigos como os que eu tive quando eu tinha doze anos. E meu Deus, alguém tem?”
Como eu já comentei em um artigo anterior, o escritor Stephen King é antes de um escritor de horror um escritor que lida com relações humanas, sobretudo a amizade, que gerou excelentes obras e também filmes adaptados delas. Eis aqui o melhor exemplo destas adaptações, e, surpresa! Nenhum traço de sobrenatural por aqui
Conta Comigo é um dos poucos filmes que conheço que se tornou quase unânime entre os cinéfilos. Existem é claro, filmes como O Senhor dos Anéis. O Poderoso Chefão e Matrix que vocês poderiam dizer o mesmo, mas eu discordo: Há uma considerável parcela de pessoas que torcem o nariz para os supracitados clássicos, por vários motivos: por parecerem (ou serem) pretensiosos demais, por não serem feitos para todos os gostos ou simplesmente por antipatia ao filme mesmo. Entretanto, em Conta Comigo o mesmo não ocorre devido principalmente ao filme contar uma história realista, com a qual nos identificamos e por ter como principal tema a amizade e o crescimento.
O filme começa mostrando uma insólita paisagem e um carro distante. No carro encontra-se o narrador da história (Richard Dreyfuss) que dá o tom ao mesmo tempo dramático e nostálgico ao filme. Em seguida abrimos com o acovardado Vern (Jerry O'Connell) que é quem dá a ideia de todos partirem em busca do corpo de um garoto desaparecido.
Ao longo do filme nos deparamos com, além da jornada cheia de aventuras, com os dramas pessoais de cada um: o violento, porém amado pai de Teddy, os sonhos de um garoto problema e a falta de amor e atenção dos pais de um talentoso e criativo menino.
Para dizer a verdade, não há muito que dizer sobre este filme, fica a sensação de nostalgia da infância e das velhas amizades, fica também a sensação no final de que sentimos saudade daquilo que nem vivemos. Assista também e se emocione de um jeito como nunca sentiu em um filme.
Curiosidades:
- O filme custou cerca de 8 milhões de dólares, estreou em apenas 16 cinemas e faturou mais de 50 milhões de dólares somente nos Estados Unidos;
- Uma curiosidade que vale mais como dica: Se possuir o DVD, assista com a dublagem em português, a mesma que era exibida nos áureos tempos de Sessão da Tarde, isso intensifica ainda mais a experiência.
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